domingo, 15 de abril de 2012

Meu filho amado...

Deus nos presenteia de forma muita especial e muitas vezes mais que merecemos...
Ser mãe foi um desses presentes.
Hoje ao olhar para meu filho enquanto tomávamos nosso lanche fui tomada por um intenso sentimento de amor e ternura, vontade de eternizar esses momentos.
Não dá para explicar em palavras, mas quem é mãe sabe...
Se tem alguma coisa da qual me orgulho verdadeiramente, é o privilégio de ter gerado meu filho.
Ele é minha inspiração para aos 36 anos correr atrás do tempo que passou, e não tive oportunidade de antes aproveitar. Mas hoje, tento me equilibrar entre ser esposa, ser mãe, missionária, dona de casa, universitária e ainda conciliar trabalho secular.
Não tem sido fácil. Ontem por exemplo saí de casa para trabalhar às nove da manhã e retornei somente à meia  noite. Mal vi meu filho...
Hoje brincando com ele, me pergunta se amanhã precisa levantar muito cedo, ao que respondo, que amanhã é dia de ir para a escola e de mamãe trabalhar... "mas você não vai trabalhar muito né mamãe?"
"Por que?" - pergunto eu.
"Porque eu gosto de ficar com você"...
Estou derretida até agora, e fico com o coração pequeno diante de tanto amor!
Sei que estou sacrificando parte de nosso tempo, mas é preciso só por um momento. Faço isso por você mesmo, pensando em você... Logo, logo as coisas voltam ao seu prumo, e então teremos muito tempo para juntos ficarmos...
Mas seja pouco ou muito, o tempo que passarmos juntos será o melhor, como foi hoje...
Você me ajudou, tomamos nossa refeição juntos, dei banho em você e brincamos muito!!!
Agora, você dorme seu abençoado e merecido sono, feliz como eu também estou.
E eu aqui, registrando, para não correr o risco do tempo ou circunstância afastar de nós tão rica lembrança!
Amo-te meu filho, muito!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Aprendizagem...

Tenho aprendido muitas coisas...
Hoje sei que eu e somente eu sou responsável pela minha felicidade.
Não posso transferir aos outros o que compete a mim realizar.
Decidi tomar minhas decisões, desenhar meus projetos embasando naquilo que acredito ser o melhor para mim.
Não aceito mais interferências de terceiros, dizendo o que eu posso ou consigo fazer como se fossem donos da minha vida, como pudessem saber o que sinto, o que penso, o que sou.
Quer me criticar, primeiro olhe para sua vida, dê a ela suas diretrizes, e deixa eu viver a minha.
Aprendi que por mais esforço que você faça pelos outros, nunca te darão valor, nunca será o suficiente. Uma hora ou outra vão te jogar na cara que você não faz nada.
Revoltada eu? Não! Decepcionada!
Abri mão de muitas coisas na vida, para ouvir palavras que eu mesma não ousaria falar, ainda que tivesse a razão meu favor. E tinha...
Mas decidi que não deixarei mas me magoarem.
Não vale a pena!
Prefiro ser superior a tudo isso.
Pronto, falei!



sábado, 24 de março de 2012

Quem é vivo...

...sempre aparece, nem que seja para tirar teias de aranhas, o pó, ou simplesmente para dizer: "Ei, eu continuo existindo, apenas estou reclusa do meu blog por falta de inspiração, falta de tempo, falta de vontade  e de que mais possa caber aqui.
Se a minha vida dependesse do mundo virtual, com certeza estaria definitivamente mal, pois sou assim mesmo.
Às vezes tenho uma necessidade imensa de escrever, então recorro a esse espaço, por isso ainda não exclui.
Outras vezes prefiro permanecer em meu anonimato.
Essa sou eu, simples assim...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Acho que não vou conseguir...

Ontem foi o primeiro dia de aula do Júlio em sua nova escola.
Desde de antes de nossa mudança já o preparamos para este momento com conversas sobre a escola, novos colegas, novas professoras e com alguns protestos ele foi aceitando a ideia do novo.
Uns dias antes, arrumando o material, etiquetando e nominando tudo, deu uma crise do tipo "não gosto desta escola, quero outra, a outra é mais legal..." Creio eu, que a aproximação do dia sendo concretizada pela organização de seus pertences escolares, fez cair a ficha: está chegando a hora!
Com muita psicologia maternal e conversa: "Veja vai ser legal, você conhecerá outras crianças, fará amizades, tem um play super legal, etc e tal", fomos convencendo e tranquilizando seu coração.
Dia "D"...
Primeiro desafio: acordá-lo. Ele tem muita preguiça de levantar cedo, e humor instável nos primeiros minutos acordado, mas nos saímos bem...
A caminho da escola conversamos sobre outros assuntos, brincamos, e em dado instante, ele olha sério para mim e pergunta:
- Mãe, posso dizer uma coisa?
Respondo:
- Sim, meu filho pode falar, estou te ouvindo.
Ele:
- Eu acho que não vou conseguir...
Eu:
- Ficar bem na escola?
Ele:
-Sim.
Eu:
-Você consegue meu filho eu sei que sim, mas caso não consiga, eu vou te entender e vamos dar um jeito. Tudo bem?
Ele:
-Tudo.
Chegamos na escola, e conversamos com a nova professora sobre ele, alimentação, entrego o portfólio da antiga escola com a avaliação de seu aprendizado, trocamos algumas informações, e chega a hora de despedir. Dou-lhe um beijo e digo que vai ficar tudo bem, ele abraça o pai, e não aguenta. Chora...
Digo ao pai,com dor no coração, mas certa de que não dá mais para prolongar a despedida:
- Vamos, quanto mais ficarmos mais difícil será para ele.
A professora o abraça e levá-o para dentro da sala, e nós seguimos no corredor, sem olhar para trás, com vontade de voltar e correr abraçá-lo e trazer para casa.
Mas, vamos conseguir filho, vamos conseguir...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Pão Caseiro

Ingredientes:

1 kg de farinha de trigo
4 colheres (de sopa) de açúcar
1/2 colher (sopa) de sal
1 1/2 pacotinho de fermento biológico instantâneo ou  1 colher (sopa) cheia (se preferir usar o fresco use 
30 gramas)
1/2 copo de óleo ou 3 colheres (sopa) de margarina
1/2 litro de água morna

Modo de fazer:



Em uma bacia coloque os ingredientes secos menos o fermento e misture bem. Reserve.




Faça uma esponja com o fermento, misturando uma colher (chá) de açúcar e 100 ml de água morna, mexa com uma colher e deixe descansar por uns 10 minutos ou até crescer o fermento.





Faça um buraco no meio dos ingredientes secos





 Despeje o óleo:




A água morna e a esponja de fermento.


Misture bem e com as mãos ou na máquina amasse até que ela fique bem lisa:


Deixe crescer até dobrar de tamanho:



Divida a massa em três partes iguais:



Abra a massa com um rolo ou no cilindro e enrole

Coloque numa forma untada com margarina e deixe crescer até dobrar de tamanho.


Leve-o para assar em forno médio por uns 40 minutos ou até estiverem dourados.

Se preferir pode pincelar com uma gema.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Crianças X Apartamentos


Júlio em um dia no parquinho...


O "voo" de uma criança de uma criança é muito é muito mais abrangente do que um espaço restrito de um apartamento.  ( Folhinha de S. Paulo, edição 20 de fevereiro de 1966).


O motivo deste post relaciona-se com a nova realidade em que me encontro.
Tenho um filho de quatro anos, cheio de energia e que ama correr e precisa de um espaço físico para que esta energia seja gasta, porém o apartamento em que moramos não possui estrutura, aliás, parece que nem foi projetado para crianças viverem nele, pois nem play existe. Fato é que estamos temporariamente morando aqui, mas este temporário pode se estender por três anos.
Em menos de um mês sinto diferença no comportamento dele, vale afirmar que sempre moramos em casa e esta experiência é nova inclusive para mim. O apartamento em que moramos é novo e somos os primeiros moradores, ou seja não temos nem "vizinhos" ainda para dar bom dia.
Daí que surge a necessidade de buscar novas alternativas, antes que ele, (leia-se eu) enlouqueça...
Geralmente, o Júlio é uma criança amável, tranquila dentro de um padrão normal para uma criança de quatro anos. Mas  nestes últimos dias ele está birrento, agressivo em sua forma de falar, entendiado. Quando sai ao ar livre, parece aqueles cachorrinhos que vive acorrentado e quando em liberdade, corre em disparada. Pior que nestes últimos dias tem chovido muito, e assim como o prédio não foi projetado para crianças viverem nele, a cidade em que moro também parece não importar-se com isso, pois há poucos espaços apropriados para levá-las.
Minha infância foi em um colégio agrícola, com direito a um quintal cheio de árvores frutíferas, animais por todos os lados e muito mato para ser explorado e amigos para compartilhar aventuras sem fim.
Lamento não proporcionar tudo isso ao meu filho e sua realidade ser tão diferente da minha, mas no fundo acredito que posso fazer alguma coisa para tornar sua infância melhor.
Espero conseguir criar momentos especiais que fiquem gravados em sua memória como bons momentos a serem lembrados.
Veja aqui um pouco mais sobre este assunto.